quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Seize the day :D

Frio, vazio, claro, branco. Parecia que aquele corredor nunca iria acabar, mas ainda assim continuei andando. Era só o que eu tinha, ali; foi aquela coisa de evitar perder o que você tem, cuidar, cultivar. Eu só sabia que não poderia perder aquilo.
A cada três metros havia uma porta com um nome diferente, e após tentar abrir várias delas, me convenci de que todas provavelmente estavam trancadas também.
Não sei por quanto tempo andei, esperando que alguma coisa, em certo ponto, fosse acontecer. E então vi a minha porta.
Vermelha, possuía meu nome, assim como todas as outras que passei em frente. Fiquei alguns segundos a encarando, me perguntando por que tudo ali parecia tão estranho, e ao mesmo tempo, tão natural. Ao tocar a maçaneta, todo o meu corpo esfriou, como se já não houvesse vida em mim.
Entrei.
Entrei, e tudo estava escuro. Eu não conseguia mais sentir calor ou frio, tristeza ou felicidade, medo. Não conseguia ver, ou notar algum cheiro. Parecia que nada daquilo era realmente de verdade, e o que continuava passando por mim, "onde caralhos estou?", era o que eu conseguia pensar.
E então, outra voz vinda de alguma parte de minha mente, finalmente disse algo.
"Bem vinda ao seu inferno."

5 comentários:

  1. só existe um lugar onde todas as cores fazem o seu mundo brilhar.. Casa&Tinta, a casa de tintas de verdades!!

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  2. isso me faz lembrar aqueles sonhos que tempos que as vezes precisamos gritar por socorro,, mas ou ninguém ouve ou a voz não sai =o

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  3. http://img.photobucket.com/albums/v235/kornolios/dorgas2.jpg

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  4. Me pergunto se você tá bem onde você tá agora. Se ao menos eu soubesse da proporção de tudo quando você me fez todas aquelas perguntas... Eu sinto muito, Clara. Eu queria que tivesse sido diferente e que a gente tivesse se encontrado, aquele dia. Eu sinto muito.

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