sábado, 5 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Seize the day :D

Frio, vazio, claro, branco. Parecia que aquele corredor nunca iria acabar, mas ainda assim continuei andando. Era só o que eu tinha, ali; foi aquela coisa de evitar perder o que você tem, cuidar, cultivar. Eu só sabia que não poderia perder aquilo.
A cada três metros havia uma porta com um nome diferente, e após tentar abrir várias delas, me convenci de que todas provavelmente estavam trancadas também.
Não sei por quanto tempo andei, esperando que alguma coisa, em certo ponto, fosse acontecer. E então vi a minha porta.
Vermelha, possuía meu nome, assim como todas as outras que passei em frente. Fiquei alguns segundos a encarando, me perguntando por que tudo ali parecia tão estranho, e ao mesmo tempo, tão natural. Ao tocar a maçaneta, todo o meu corpo esfriou, como se já não houvesse vida em mim.
Entrei.
Entrei, e tudo estava escuro. Eu não conseguia mais sentir calor ou frio, tristeza ou felicidade, medo. Não conseguia ver, ou notar algum cheiro. Parecia que nada daquilo era realmente de verdade, e o que continuava passando por mim, "onde caralhos estou?", era o que eu conseguia pensar.
E então, outra voz vinda de alguma parte de minha mente, finalmente disse algo.
"Bem vinda ao seu inferno."

terça-feira, 31 de agosto de 2010

.

É triste olhar para si mesmo e notar que tudo o que você está fazendo... você está fazendo errado.
Mas nesse ponto da história nem isso importa.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

This is your life




and it's ending one minute at a time.


"Warning: If you are reading this then this warning is for you. Every word you read of this useless fine print is another second off your life. Don't you have other things to do? Is your life so empty that you honestly can't think of a better way to spend these moments? Or are you so impressed with authority that you give respect and credence to all that claim it? Do you read everything you're supposed to read? Do you think every thing you're supposed to think? Buy what you're told to want? Get out of your apartment. Meet a member of the opposite sex. Stop the excessive shopping and masturbation. Quit your job. Start a fight. Prove you're alive. If you don't claim your humanity you will become a statistic. You have been warned."

sábado, 24 de abril de 2010

Sem...

Sem escrever, sem tempo, sem.
Ah, Clara, se você fosse mais organizada e tranquila...
Deixar o tempo.
Por procrastinação.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Addicted to drugs

Getting married in the morning
It’s hardly peaches and cream
We haven't got a lot in common
Except the daily routine

Nothing on the television
Just the dust on the screen
So come on let's get together
Why don’t we join a team?

You might as well face it you're addicted to drugs
You might as well face it you're addicted
You might as well face it you're addicted to drugs
You might as well face it you're addicted

The greatest poet of the 6th form
Turned out to be a fraud
Man you got a lot of buddies
How do you remember them all?

You might as well face it you're addicted to drugs
You might as well face it you're addicted
You might as well face it you're addicted to drugs
You might as well face it you're addicted

Kaiser Chiefs

domingo, 11 de abril de 2010

Verbofobia

“Então Kathleen ouviu suaves toques na porta, como se a pessoa mais sutil do mundo estivesse batendo ali. Tentou ceder, mas seu próprio medo não a permitia dar um passo além da casa; só o que havia ali, no mundo de fora, era o vazio, o grande vazio, que a fazia continuar sem a coragem de simplesmente sair e se libertar.

– Isto aqui não está bom o suficiente – eu penso.

Repetia, de novo e de novo; o vazio com o medo e a falta de coragem para confrontá-lo, sempre aquela mesma história com algumas palavras diferentes. Já está virando um ciclo e a minha primeira xícara de café acaba aqui.

Olho para a garrafa ainda cheia, para o lápis, e então para o papel. Nunca sei se é possível resolver esses bloqueios mentais em uma madrugada, mas sempre tento, mesmo que a coisa mais interessante que aconteça é minha querida persa pular da janela e voltar molhada com a chuva lá fora. Não que isso seja interessante de verdade. É meio trágico, até.

A questão é que a minha vida se estabilizou de novo, e eu parei de escrever. Já procurei as palavras em tudo; remédios, álcool, maconha, ácido, essa porra toda. Não há o que escrever sobre sorrisos. Precisamos de uma grande tragédia, um grande problema, e só aí teremos uma base. Uma pessoa com a infância perfeita nunca será o escritor mais notável e criativo do mundo. Trata-se de experiência. Ou você a tem, ou então vira um advogado, trabalhos fechados de escritório para o resto de sua vida. É claro que nunca queremos nos resolver, e nem vamos contar só do que gostamos, afinal, não querem mais elogios; querem críticas. Acho que nessa parte da história reconhecemos isso.

Viro mais café na minha xícara, bebendo e olhando para o papel, e minha gata está ronronando aos meus pés, ainda seca. Tiro os óculos e fecho os olhos, me pergunto o que seria agradável ou perturbador o bastante para contar aqui nessas folhas brancas, que esperam por mim.

Os retratos pela sala me fazem lembrar o passado, enquanto desligo-me do texto que tenho em mente. Milhões de sentimentos nostálgicos passam pelos meus neurônios, em poucos segundos já sei o que significa toda a minha vida até agora. Penso que já é tarde demais, e começo a me arrepender. Me sinto fraca por tudo o que achei ter criado, quando na verdade, só estava sendo outra coisa além de mim. Uma cópia. De novo.

Minha segunda xícara faz a garrafa quase pela metade, e acabando aos poucos. Viro um pouco mais do café.

Não importa o quanto você pense que uma pessoa te ame, isso é o menos relevante. Você sempre vai recuar quando chegar no seu limite. Ao estar com alguém, parece fácil aguentar tudo, as manias, os defeitos, mas a coisa não é tão simples assim. A unidade única completa de amor que vai te satisfazer em pessoa, bem, isso não é tão simples assim. Você ainda tem que ceder. Acho que os meus limites devem começar aí.

“Kathleen fechou os olhos por um instante e imaginou que ele estivesse tocando a porta, como sempre fez, há anos. Ela começou a imaginar e sorrir, com tamanha sinceridade refletida em seu rosto; e aquilo era a verdade.”

Sempre que olho para as fotos em minha parede, sinto alguma coisa faltando. Acho que não superei completamente o fato de esperar demais e nunca fazer nada.

Naquela época em que fazia terapia, a psicóloga disse que quando escrevemos é só uma forma de colocar para fora e apelar o que temos perdidos por dentro, sem termos necessariamente que nos abrir em público, se é que temos problemas com isso. Ela disse que essa aqui é a minha confissão. Os meus erros sendo passados para o meu eu lírico, me libertando. Suponho que não devo fugir demais da realidade.

A gata arranha o pé da mesa, eu escuto esse som suave na direção da porta. Por um momento, quis que fosse você deslizando os dedos e gastando as unhas ali, fazendo barulhos que me deixassem um pouquinho assustada, para depois checar, e poder sorrir ao te ver.

Essa aqui é a minha confissão.

Eu sinto falta disso. E de fazer bolinhos de madrugada. E de varrer a casa pela manhã. E de sempre fazer uma quantidade de café que nos deixasse com vontade de beber mais um pouco.

“Kath pensou em ir até o seu som imaginário, e foi caminhando de olhos fechados, pensando na cara que ele faria quando ela abrisse a porta de uma vez só.

A terceira xícara começa aqui e repito, essa é a minha confissão.

O som que minha gata faz parece tão real que sinto uma pontinha de vontade de ir até a porta. Chegar devagar e, ainda na ponta dos pés, tentar te surpreender, por mais que você sempre me surpreenda.

De verdade, achei que fosse real.

“Então ela se concentrou em imitar um barulho diferente dessa vez, para deixar você pensando que ela era realmente uma garota estranha, única e especial.”

Me levantei e fui caminhando até a porta, antes que a garrafa terminasse, antes que até mesmo a minha quarta xícara começasse. Nessa madrugada de chuva, eu dei passos cegos pelo assoalho, sobre as meias, com um pequeno sorriso querendo aparecer em minha cara.

“Ela segurou a maçaneta tão forte que agora nada mais existiria no mundo.”

O gosto de café na minha boca me impedia de lembrar o gosto de qualquer outra coisa no mundo. Subi na ponta dos pés para olhar por aquele buraquinho da porta e tentar enxergar algo.

“Girou e abriu a porta, com toda a sua esperança focada na própria mão. E aí Kathleen abriu os olhos.”

“Mais uma vez, não havia nada lá fora.”

Pensei que fosse você.




http://claramajjorana.tumblr.com/

quarta-feira, 31 de março de 2010

S

"Eis outro grande símbolo", ela comenta, ainda agachada e olhando para mim. "Essas flores apodrecerão dentro de algumas horas. Os passarinhos vão cagar sobre elas. A fumaça daqui vai fazê-la feder, e amanhã uma escavadeira provavelmente vai esmagá-las, mas nesse momento elas são lindas."

terça-feira, 30 de março de 2010

Haunted.

Tenho tanto medo de lugares (metrôs, hospitais, faróis, centros comerciais, prisões...) abandonados que vou gastar a vida passando por eles, de um em um, de cidade em cidade. Coragem.

sábado, 27 de março de 2010

Peixe dourado número seis, quatro, um.

Fiz um tal de tuiter só para seguir umas tais bandas e um tal de Palahniuk.
Anyway, http://twitter.com/_bodysnatcher
Depois penso em outra coisa mais... qualquer coisa, para postar de interessante. Ou engraçada. Ou epifânica. Sei lá, o que você quiser interpretar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Vamos lá, Clara, começou bem passando um!
Na hora parecia lindo, agora me sinto tão homossexual por ter escrito isso... Mas anyway, eu disse que ia por. :"D

Sonhos número 1

Sonhos #1

Esse texto não tem nada a ver com pessoas. E ao mesmo tempo, tem tudo a ver. É uma rua de duplo sentido. Mas se você estiver com as expectativas infladas para isso, direi já aqui: não há nada demais nas próximas palavras.

Estou escrevendo isso só para mim, para que eu nunca possa esquecer da loirinha de cinco anos dos olhos mais azuis do (meu) mundo, com minha péssima memória. Não sei como começar, na verdade.

Nada é real; estou num universo de minha mente onde só existem três pessoas, que talvez sejam reais, talvez não. Eu. A garota de cabelo preto cacheado que ouvia Interpol com uma blusa do Franz Ferdinand. E a menininha loira.

Ah, a menininha loira, que ficava o dia inteiro desenhando faróis com uma expressão triste e ao mesmo tempo vazia, e sempre sozinha. Seus olhos refletiam o céu, aquela cor que ainda me faz pensar, “por que tenho olhos escuros?” Era isso; sua vida com o lápis, entre o papel e o seu corpo.

Acho que por instinto, foi conversar com ela para saber o motivo de tanta carinha triste. Sempre que vejo alguém assim, digo o quanto posso estar pior. Isso faz sentir algo do tipo “estou segurando a onda mais fundo que você”, mas é simplesmente imbecil. Qual o motivo de perguntar o problema dos outros para dizer como você é só a escória dos problemas piores? Tudo pode piorar e sempre tiramos vantagem. Subindo, e descendo.

Mas então, dessa vez foi diferente. A garotinha nunca me disse uma palavra e eu “conversava” com ela. Incrivelmente, nós nos comunicávamos, sem palavras soltas de um modo comum. Entre músicas e desenhos. Entre olhares e pequenos gestos. E tudo isso me fazia sentir menor e amá-la demais.

E é só. Como todos os sonhos, teve um fim. Até me surpreendi, porque pouco antes e acordar, dei o abraço mais forte o possível nela. E disse, eu te amo. E a abracei mais ainda.

Acordei feliz. Calma, em paz. Isso foi o mais perto que consegui para descrevê-la, mas não há palavras boas o suficiente que descrevam a menina que nunca falava nada. Nem mesmo soube o seu nome, mas sei que ela não é só uma menina. Não sei do que chamá-la também. A garotinha que não falava nada e dizia tudo. Aquela que para o mundo era só uma garota, e para mim, ela foi o mundo.

Eu desejei que dormisse novamente para vê-la. De novo, e de novo, e de novo. Era melhor que o mundo real. Era muito melhor.

E quando saio do meu universo particular, com um corpo de verdade para suprir, penso nas pessoas, e já é impossível não compará-las com a menina. Aquelas conversas sobre dinheiro, material, empregos e felicidade. “Felicidade”. Isso é só mais um valor que damos a qualquer merda que sentimos e achamos que entendemos. E olhar para o mundo me deixa... Sei lá. Não consigo explicar a sensação de nunca querer ter acordado. Ou de querer que no mundo houvesse poucas pessoas, que entre si, significassem mais coisas do que significam agora esses milhões de humanos que sabem ser mecânicos, odiar a e amar. Fazer tudo o que devem fazer, de acordo. E como sinto falta daquele lugar que a única realidade era nós mesmos, nossa arte, nossa música.

No mundo aqui fora, existe a ignorância e a solidão humana, a minha volta e em todo lugar.

E, caralho, eu não pertenço aqui.

quarta-feira, 24 de março de 2010

E então, menti.

De começo, nem mesmo almocei hoje; nessa parte, sobre o que disse abaixo. Mas isso é só um fato sem uma utilidade específica que usei para dar o título abordando uma mentira qualquer. Quero dizer, não importa mesmo.
Então.
Comprei Assombro (obviamente do meu querido amor platônico perfeito, Chuck Palahniuk), e é claro que comecei lendo a história do Santo Estripado. Resultado: quase vomitei. Acho que deve ser porque comi como um pato de foie gras pronto para morrer, ainda por opção. Ou talvez seja porque é um conto realmente... bem. É-é muito bom, vale a pena ler, m-mas o faça de estômago vazio. Tem até nesse querido blog que você acompanha diariamente (ou não), conhecido como Guts, tripas, intestinos, blablablá, qualquer merda que quiser chamar. Porra, não pense que sou a Sra. Frescurinha, eu não vomitei nem com Rum e Benflogin! Também não pense que sou a Sra... Bem, ok, chega de adjetivos.
E.
Enfim, Chuck Palahniuk, como sempre, é do caralho (como sinto falta de usar palavrões!)
Tenho que terminar Sobrevivente. E começar No Sufoco, Trainspotting (por favor, livrarias, mantenham um estoque decente dos livros de Irvine Welsh!), Revelações Picantes dos Grandes Chefs, Cantiga de Ninar, Diário... Mais alguns e blablá.
Aliás, é um pedido inútil aqui, mas é meio inevitável. Traduzam, ou ao menos disponibilizem para download: Rant (2007), Snuff (2008), Pygmy (2009) e Tell All (2010) PRECISO LER E NÃO ACHO!

Tchau!

...

Não confie neste blog, ele está errado, agora são 13:25 e eu vou almoçar, beijos calientes.

Invisível.

Ok, estou enrolando os meus caros leitores dizendo de contos e contos. Na verdade, estou com uma preguiça ENORME de passar tudo o que escrevo pro computador (contrata-se pessoas), então fico vagando por palavras vazias sem um sentido exato, ou um ponto, em minha homenagem, como gosto de usar a palavra "pointless", haha. De qualquer maneira, esse é o meu blog, certo? O meu refúgio da humanidade sobre as minhas próprias palavras, onde o que eu digo provavelmente é lei e... E algo assim. Afinal, é só no mundo lá fora que eu me sinto estranha.
Flash.
Acabei de perceber que eu disperso muito facilmente, haha, comecei falando em um assunto, e já pulei pra um blablablá, vamos "voltar".
Corta para a primeira frase.
Então, eu só estou esperando um pouco de tempo livre e disposição suficiente para colocar tudo aqui para vocês, que acompanham a minha vida em palavras. E é aí que percebo o quanto minha vida se torna palavras, e isso me faz sentir estranha, e mais uma vez, melhor parar de dispersar.
Corta.

Corta para um assunto aleatório.
Eu notei que sou uma pessoa extremamente sentimental... com estranhos. Não, nada de amigos, conhecidos e pessoas diárias que talvez criem a esperança de se tornarem interessantes. Amor gratuito. Simpatia gratuita. Por qualquer um. E ainda não tem a ver com o senso normal de beleza.
Vejo um cara com uma blusa do Joy Division e com um andar (obs: odeio a palavra andar como substantivo, este é um caso raro) com um andar bizarro. Estou apaixonada.
Vejo um cara ouvindo um player e tocando bateria imaginária. Estou apaixonada.
Vejo um cara que se pareça com algum cantor fodão (A.K.A.: Thom Yorke, Paul Banks, Thurston Moore, Graham Coxon e afins). Estou apaixonada.
Vejo um cara com um livro do Nietzsche. Estou apaixonada.
Vejo um cara com jeito de Tyler Durden. Estou apaixonada.
E ainda escuto, "o quê?"
Estou apaixonada.
"O quê?"
Estou apaixonada. Estou apaixonada. Estou apaixonada.

Fim.

Não, minto; ainda tenho qualquer coisa para dizer, haha!
Tenho simpatia gratuita pelo anônimo (se ler isso, saiba que é real). Sei lá. Acontece.

Fim.

domingo, 21 de março de 2010

Welly well

Tenho um texto enorme pra passar pra cá, passo amanhã. Hoje não tive um dia... Digamos assim, fui dormir 5h, e acordei 18h. Um intervalo pra umas coisitas entre 11h e meio dia, mas nem mesmo saí do quarto fechado. Não vi o sol, e é meio bizarro.
Detalhe: eu NUNCA durmo mais do que 7h.
Não perco o meu tempo, ao menos sonhei. E é sobre isso que venho dizer amanhã, se é que alguém lê isso, hahaha

quinta-feira, 18 de março de 2010

Happy B-day, Goddess!

Postagem um dia atrasada, mas vamos relevar isso; ontem tive um período de 24 horas meio bizarro. Ok, não tão bizarro.
E ontem foi o aniversário de uma pessoa que faz muito parte do que eu sou hoje... Juliana! Como costumo dizer, minha deusa, HAUHA
Bom, parabéns, Ju. Tudo de bom pra você sempre, que você siga seus planos de ir pra Big Apple (a.k.a.: New York) com somente 5 mil reais, e que você fique fodona e escreva uma super biografia da sua vida, tudo extremamente rock'n'roll!
E claro, se você assim quiser, que passem rápido os próximos três anos da sua vida, para você ter 18tão e ser tecnicamente dona de si.
Mais um feliz aniversário, entre os outros 12 que estão por vir. (27 anos de vida, ok? HAUHA)

terça-feira, 16 de março de 2010

Nicest thing

Tudo que eu sei é que você é tão adorável
Você é a coisa mais adorável que já vi
Eu queria que nós levássemos isso adiante
Ver se podemos ser algo.

Eu queria que eu fosse a sua garota favorita
Eu queria que você pensasse que eu fosse a sua razão de estar no mundo
Eu queria que meu sorriso fosse o seu sorriso favorito
Eu queria que a maneira como eu me visto fosse o seu estilo favorito
Eu queria que você não conseguisse me entender mas sempre quisesse saber como eu sou

[...]

Tudo que eu sei é que você é a coisa mais adorável que já vi
Eu queria que nós pudéssemos ser algo
Eu queria que nós pudéssemos ser algo
.

quarta-feira, 10 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

Maçã?

Era uma vez uma menina chamada Clara. Gostava de dançar. Ela dançou e dançou e dançou até que seus pés viraram salsichas. FIM.
E essa foi uma história verídica.
Me dêem um tiro.






Headshot.


P.S.: sim, pés realmente queimando. Não comentarei o que estava dançando, hahaha. Encerar o chão com a Anna, legal!

quarta-feira, 3 de março de 2010

we all die.

the goal isn't to live forever. the goal is to create something that will.
- Chuck Palahniuk.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Título?

"Decepção é a raiva dos medrosos."
Postagem número 100 de um blog deveria soar um pouco mais importante, não?
Bem. 100% do Sonic em homenagem seria suficientemente digno.

Sem mais.

Ler: Monstros Invisíveis, do Chuck Palahniuk. MUITO bom.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

#99

"A vida é bela."
Não, errado. A vida é dura e vai pisar em você sempre que puder. Mas aí você diz para ela, "é só isso que você consegue, sua puta?" e ela te nocauteia mais ainda. Acho que é tipo assim.
Meu computador vai reiniciar em 10min, tenho que terminar de escrever logo.
Corta para a continuação.
Então é quando ela vai te acertar tão forte que você percebe de verdade o quão medonho é viver.
Bem, é. Medonho.

Queria ter opiniões menos inconstantes.
Ainda respiro.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nota.

Isso aí embaixo foi escrito beeem antes de "É possível ver a Morte duas vezes". Quem leu só o segundo deve ter ficado meio lost no final, bom, começa aqui. :)

Uma bala pela liberdade

Senti meu celular vibrando no bolso, por volta de provavelmente três horas. Como eu detesto estar cansada o suficiente para chegar em casa e apagar em qualquer lugar que encostar... Fiquei um tempo pensando sobre as horas e quem me ligaria, sem nem olhar, apenas peguei o telefone. “Olá”, disse. Sempre preferi dizer o contrário de alô. “Hey, garota. É meio difícil explicar agora, mas eu preciso de você um pouco, não tenho mais alguém para chamar.”

Peguei as chaves do carro para poder fazer isso logo, voltar novamente, tomar um bom banho e um café e dormir, dormir. É meio de semana, as ruas estavam vazias porque provavelmente é um horário em que pessoas deveriam estar dormindo, assim como eu estava, para ter mais um dia com o trabalho que terão para o resto das vidas, nas horas seguintes. Ainda estava com meu maço um pouco amassado no bolso, peguei um dos cigarros e acendi. Qualquer que seja a merda que meu quase marido fez para precisar de ajuda, eu tinha que relaxar. Sentei no capô do carro meio amassado e dei a primeira tragada. A noite estava linda, uma noite daquelas que você pode se deitar no chão da porta de casa ou do quintal e ficar o tempo todo vendo e se fascinando, procurando alguma coisa de diferente entre as estrelas. A fumaça estava me embaçando um pouco a visão, aliás, meus olhos não estavam tão bons por ter acabado de acordar e me levantar, mas se nada disso me atrapalhou, vi algo passando no céu.

Nas ruas, o caminho inteiro continuou deserto, de vez em quando eu via uns casais na porta de suas casas se despedindo ou curtindo um pouco, fora isso, só havia as luzes dos postes e o meu farol iluminando minha rota. Era uma cidade pequena, o que eu esperava? Virei umas esquinas e freei.

“John, estou na porta.” Desligo. Meu cigarro está no fim. Ah, Johnny. J-o-h-n-n-y. Estou pensando se posso formar alguma outra palavra com seu nome, mas não me veio nada em mente, enquanto só escuto a tranca da porta sendo aberta. “Entre!” Bem, certo.

“Então, o que é?”

Ele colocou o braço para trás da jaqueta e tirou uma arma. Não uma simples pistola, uma daquelas armas pra brincar na roleta russa. Dei um passo para trás. Ok, não é por ser praticamente meu homem que não vou hesitar um pouquinho quando ele me mostrar do nada um cano desses. “Relaxa, tá tudo bem. É para você, segura.” Não sei se ele se sentiria relaxado se tivesse no meu lugar, mas de qualquer maneira, eu segurei firme naquela arma, com medo de qualquer hora atirar no meu próprio pé. “Caralho, caralho, dá pra me dizer logo o que tá havendo?!” Outra coisa que odeio é parecer nervosa. Mas não é sempre que você fica sem informações e com uma arma em mãos. Ele continuou sem dar uma resposta que fizesse algum sentido, só me chamou para ir até a cozinha.

“Céus...” Foi a coisa mais concreta que saiu da minha boca. O pior é que eu não sabia se era porque tinha um cara amarrado e desmaiado em uma cadeira na cozinha, ou se era porque eu de fato conhecia o cara.

“Ele sabe, Meg, ele viu. Aquele dia que eu apaguei o policial. Porra, ele me pegou com o dinheiro, se não fosse ele era meu corpo ocupando espaço na prisão. Eu achei o dinheiro. Se continuarmos entregando as coisas pro governo vamos continuar fodidos, fodidos, fodidos... Eu não sou um criminoso. É a questão de ‘ele ou eu’. Você sabe, não é? Você sabe...”

Ainda estou em um pouco estranha sobre isso. Ele me explicou as coisas, ia até onde quer que tenha escondido o dinheiro, voltava, pegava o cara e eu acompanhava até qualquer merda de lugar que desse pra pensar nisso tudo, e não no meio da cidade. Enquanto isso tudo acontecia, eu vigiava nossa provável testemunha, e tentava manter sua boca fechada com ajuda da arma. “Ok. Vá.”

Passou meia hora, uma. Eu me sentei em frente a mesa com a arma ainda em mãos, e descansei o braço, os olhos, tudo, tentando esquecer aquele relógio, que continuava tiquetaqueando em minha mente. John nunca soube como eu também precisava dormir algumas vezes, e não bancar tudo o que ele faz. “Ah, Meg, você é como uma mãe para o cara por quem se apaixonou”, repetia e repetia, “ou uma borracha, ou um corretivo. É tudo a mesma merda.”

“Megan...”

Sua voz rouca disse o meu nome. Gelei por completo, queria muito que não ser reconhecida, mas, como sempre, não foi a minha sorte.

“Você não pode simplesmente calar a boca?” Essa é a minha hora de ser durona. “Eu tenho um trabalho pra fazer, vá se foder se não for deixar.”

“Não mudou nada, hein?” Parecia que era difícil conversar para ele. Isso até me chegou a receber um pouquinho de piedade, vê-lo amarrado ali. Por que ele não foi amordaçado, ou coberto no rosto? Ah. É só a minha sorte. “Continua a minha garota.”

“Tudo o que você falar não vai fazer diferença alguma, você é o indivíduo preso e eu sou seu carrasco com a arma.” Isso, isso. Agora pegue o canhão e mire na própria cabeça. “Além do mais, John tá chegando aí. E então vamos ver as coisas para você.”

Jurei que se em dez minutos não chegasse, sairia por aquela porta, e com o carro, deixaria a cidade, mesmo que só com a roupa de meu corpo, isqueiro, umas notas. Peguei outro cigarro e acendi, curtindo cada pouco de fumaça que soltava. Fui trocando umas informações imbecis com o homem, coisas que eram extremamente desnecessárias para nós, em especial naquela hora, mas que mesmo assim, servem para descontrair. Passaram minutos e mais minutos, até que ouvi o carro chegando, e fui até a porta da cozinha para checar. E estava certa, meu tempo de ser a guardiã da casa acabou.

Johnny foi entrando devagar com a mala, eu sentia cada passo. Agora era a minha hora.

Pude ouvir Lou a tempo sussurrar “você é a dona da arma”. Preparei-a.

“Meg, eu...” Um tiro. Uma expressão assustada, uma bolsa caindo no chão, um desapontamento. E isso: um sorriso. De brinde, um futuro.

Soltei Lou e percebi que eu estava chorando. “Você sabe, sempre foi você. Mas matar John...” A terceira coisa que eu direi que odeio, chorar na frente dos outros. Aliás, tentar falar com os outros e soluçar enquanto isso. Bem, recebi um beijo como resposta. Tudo bem.

Fomos pro carro, e o céu continuava lindo. Parei uns segundos para observá-lo com meu parceiro, ele me segurou mais forte. Ele sabia como era se sentir assim. Nós nunca voltaríamos para pegar o corpo e o resto do dinheiro, seja o que for, John ainda era o cara que matou o policial. Entramos no meu carro, ele dirigindo e eu já me sentia bem. Agora era o momento para começar a nossa nova vida, longe daquele campo, longe daquela cidade; um lugar onde poderíamos trabalhar para descansar com o barulho dos carros na rua. Agora era o momento para estar viva. Agora era quando nós deixaríamos tudo.

“Eu te amo, Lou.”

“Sempre te amei, Meg.”

Choke #2

http://www.foxsearchlight.com/choke/

Passo horas com a janela aberta nesse site. Porque só pela trilha sonora, já vale deixar tocando direto.

"Show me all the rules, girl..."

Baixar: Rapidshare
RECOMENDO MUITO! Para quem gosta de Buzzcocks a Radiohead e boas tracks :D

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Personal facts.

Eu estou feliz.
Estive tanto tempo neutra, e agora estou feliz... De novo.
Acho que a única coisa que destrói tudo o que temos de ruim é o amor. Mickey Knox disse algo parecido.
É meio engraçado... mas é bom.


P.S.: Tenho que parar de postar milhões de coisas num dia só.

Era

E fim

Louise.

Tento prestar o mínimo de atenção no telefone, mas simplesmente não consigo me concentrar. É fácil fingir que escutamos uma criança, enquanto temos que continuar trabalhando e ignorando milhões e milhões de palavras. "Legal", risadas, "É mesmo?", risadas, "Uhum", risadas. É só isso que fazemos. E elas continuam sempre falando seus casos e dizendo o que sempre estão a fazer, eu simplesmente fecho os olhos e imagino o que escrever vindo em minha mente, sem silêncio o suficiente para poder concentrar-me, com pouca atenção para ouvir.
É completamente inútil dizer tudo isso. Mas como eu disse, estou com a atenção limitada para vozes em minha cabeça. Não sei se isso é real, não sei se as vozes são reais, talvez eu tenha passado tanto tempo sozinho que minha própria mente esteja criando uma forma de falar com as pessoas... mesmo quando elas nem mesmo estejam vivas de verdade.
E então raramente recebo ligações inesperadas. Pessoas me contam histórias, seus dias, seus problemas, o que elas fazem de bom, ou de ruim. É a minha diversão.
A pessoa da vez foi uma garotinha chamada Louise.
Eu diria que ouvi coisas a noite inteira, nenhuma com um sentido exato. Ela as criava, e no final, sem se lembrar do começo, nunca terminava alguma. E era assim que eu comecei a quebrar meu tédio todas as noites. Ouvindo.
Louise sabia o meu número, e sabia que eu sempre estaria lá para ouvir algo que ela tivesse a dizer.
Uma segunda voz chega para quebrar minha diversão, talvez sua mãe, talvez somente alguém, e eu suspiro. Afinal, Louise é só uma criança e ainda tem uma família. Como sei que ela nunca vai me ligar outra vez, simplesmente coloco o telefone em seu lugar ao lado de minha cama, e fecho os olhos para tentar dormir um pouco. Louise me amava porque eu a ouvia. Eu a amava por não fazer sentido nenhum. Nunca soube seu segundo nome ou de onde ela era, mas era o que eu chamava de amor, quando não tinha nada de verdade para amar.

No mundo lá fora

"Este é o peixe numero seiscentos e quarenta e um de uma vida inteira de peixes dourados. Os meus pais me compraram o primeiro para me ensinar a amar e a cuidar de outra criaturazinha viva de Deus. Seiscentos e quarenta peixes depois, a única coisa que sei é que tudo que você ama morrerá. Quando você encontra aquela pessoa especial, pode contar que um dia ela vai estar morta e enterrada."
"No mundo lá fora, ele disse, as pessoas eram visitadas em suas casas por espíritos que elas chamavam de televisão. Os espíritos falavam com as pessoas através do que elas chamavam de rádio. As pessoas usavam um negócio chamado telefone porque odiavam estar perto umas das outras, e porque morriam de medo de ficar sozinhas. No mundo lá fora, ele me disse, não existe o silêncio de verdade. Não o silêncio falso que você tem quando tapa os ouvidos e não ouve nada além do seu coração, mas o verdadeiro silêncio ao ar livre."
"Você só está fazendo o que foi programado a vida inteira para fazer."

Deus lê Nietzsche

"A verdade é que ninguém quer a realidade."

An interstellar burst

"We are accidents waiting to happen"
"For a minute there, I lost myself"

"An interstellar burst - back to save the universe"

"They got a skin and they put me in for anyone else to see. I'm a lie."

"That there, that's not me."
"Dare not speak it's name, dedicated to all you - all human beings"

"We separate like ripples on a blank shore"

"And I can't face the evening straight, you can offer me escape"
"One by one, it comes to us all - it's as soft as your pillow"

Post à uma das minhas bandas preferidas, RA D IOHE_AD.

Por que a maioria das frases mais fodas que já ouvi vieram do Thom Yorke?
Holy fuck, he is God.




sábado, 20 de fevereiro de 2010

Choke

"Às vezes você tem que perder tudo antes da ficha finalmente cair. Tanto faz. Isso é o que eu descobri. Nós não somos pecadores do mal ou perfeitos arautos de Deus. Nós deixamos o mundo nos dizer se somos santos ou sexólatras, sãos ou insanos, heróis ou vitímas, se somos boas mães ou filhos amorosos.
Mas nós podemos decidir por nós mesmos.
Como uma sábia fugitiva uma vez me contou... Tem hora que não é importante onde você vai pular, mas apenas que pule.
Queria poder dizer que deixei o circuito completamente para trás, mas isso não seria realmente verdade.
Ainda penso sobre Paige, uma linda psicopata parecida com a minha mãe... ou uma alma gêmea distorcida enviada para me trazer de volta à vida."
"Um indivíduo catatônico é uma pessoa viva, indiferente ao mundo exterior. Vive nos seus pensamentos, como se criasse um mundo só para si. Estas ignoram a realidade e passam a viver exclusivamente a sua imaginação."
Acho que deveria parar de achar que estou doente, minha psiquiatra pode aumentar a medicação.

Reckoner

"Reckoner
Can you take it with you
Dancing for your pleasure

You are not to blame for
Bittersweet distractors
Dare not speak its name
Dedicated to all you
All human beings

Because we separate
Like ripples on a blank shore
In rainbows
Because we separate
Like ripples on a blank shore

Oh reckoner
Take me with you
Dedicated to all you
All human beings"



Essa música é de longe uma das minhas preferidas. Carbona Not Glue, The Thing, Wait, Hold Tight, What do I Get, Sing, You Only Live Once, as três músicas da trilogia da morte (Leave the Bourbon on the Shelf, Jenny was a friend of Mine, Midnight Show), 100%, Sugar Kane, No I in Threesome, Pioneer to the Falls, ... É meio difícil listar, são muitas.

Primeira vez que ouvi Reckoner de verdade foi em um filme que assisti semana passada. Sabe aqueles filmes que te deixam passando mal de tão bons que são, e ainda por cima te deixam completamente feliz por você perceber algo novo que está na nossa cara e só precisamos de um impulso pra ver? Pois é, vi Choke, ou No Sufoco. É baseado num livro de Chuck Palahniuk, por ser fã do autor e da outra adaptação para cinema - Clube da Luta - coloquei muita expectativa nesse filme. E venceu. Sempre que assisto fico com um sorrisinho idiota na cara, foi direto pra lista dos meus favoritos.

Aliás, já que toquei no assunto, os cinco filmes que mais assisto por parte "trilha sonora".
1 - The Acid House. Belle & Sebastian, Oasis, entre vários outros bons. A trilha desse filme é simplesmente ótima. Acho que já assisti mais vezes do que uma mente permitisse porque não achava a trilha sonora para download, hahaha. Agora é meio a meio.
2 - Garden State. Coldplay e The Shins! Isso já me convence de assistir. E além de ter a trilha sonora ótima, o filme é engraçado, real, simples... bonito.
3 - Trainspotting. Eu perdi a conta de quantas vezes assisti o Rents correndo e narrando "Choose life. Choose a job..." ao som de Lust for Life. Iggy Pop, Blur, Lou Reed, Pulp, New Order. Uau.
4 - Amélie Poulain. Preciso dizer algo? A sicronia da trilha com as cenas do filme é perfeita!
5 - Prova de Morte. Acho que 50% do filme é a trilha sonora, primeiro uma lab dance ao som de Coasters e depois a cena do acidente tocando Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick and Tich. Tarantino se superou.

Choke, Clube da Luta e Lost in Translation são três filmes que eu gostaria de citar também aqui nessa parte de música. Só que nesses, me apaixonei pelo final. Choke foi perfeito com Radiohead, quase chorei quando ouvi Pixies em Clube da Luta, e quando comecei a ouvir a bateria de Just Like Honey do Jesus and Mary Chain fechando Lost in Translation, fiquei mais fã do filme. Não consigo explicar porque música me fascina tanto, e porque filmes com a trilha sonora que eu goste ficam simplesmente fazendo parte da minha vida. Ah. É só isso.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Design novo.

Cansei de corzinha e quero que isso seja neutro. E há algo mais neutro do que preto e branco? Só essas cores separadas. Bom, aí está, quando eu voltar pra minha vida colorida de novo (isso soou homossexual), devo mudar. Bom, todos nós precisamos de mudanças...
SINUCA!

Happy Birthday Kurt!

20/02
Happy birthday, Kurt Cobain! How's things in hell?







Porque quem morre jovem, lindo e fodão, fica para sempre jovem, lindo e fodão. Kurt <3
02:49