quarta-feira, 31 de março de 2010

S

"Eis outro grande símbolo", ela comenta, ainda agachada e olhando para mim. "Essas flores apodrecerão dentro de algumas horas. Os passarinhos vão cagar sobre elas. A fumaça daqui vai fazê-la feder, e amanhã uma escavadeira provavelmente vai esmagá-las, mas nesse momento elas são lindas."

terça-feira, 30 de março de 2010

Haunted.

Tenho tanto medo de lugares (metrôs, hospitais, faróis, centros comerciais, prisões...) abandonados que vou gastar a vida passando por eles, de um em um, de cidade em cidade. Coragem.

sábado, 27 de março de 2010

Peixe dourado número seis, quatro, um.

Fiz um tal de tuiter só para seguir umas tais bandas e um tal de Palahniuk.
Anyway, http://twitter.com/_bodysnatcher
Depois penso em outra coisa mais... qualquer coisa, para postar de interessante. Ou engraçada. Ou epifânica. Sei lá, o que você quiser interpretar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Vamos lá, Clara, começou bem passando um!
Na hora parecia lindo, agora me sinto tão homossexual por ter escrito isso... Mas anyway, eu disse que ia por. :"D

Sonhos número 1

Sonhos #1

Esse texto não tem nada a ver com pessoas. E ao mesmo tempo, tem tudo a ver. É uma rua de duplo sentido. Mas se você estiver com as expectativas infladas para isso, direi já aqui: não há nada demais nas próximas palavras.

Estou escrevendo isso só para mim, para que eu nunca possa esquecer da loirinha de cinco anos dos olhos mais azuis do (meu) mundo, com minha péssima memória. Não sei como começar, na verdade.

Nada é real; estou num universo de minha mente onde só existem três pessoas, que talvez sejam reais, talvez não. Eu. A garota de cabelo preto cacheado que ouvia Interpol com uma blusa do Franz Ferdinand. E a menininha loira.

Ah, a menininha loira, que ficava o dia inteiro desenhando faróis com uma expressão triste e ao mesmo tempo vazia, e sempre sozinha. Seus olhos refletiam o céu, aquela cor que ainda me faz pensar, “por que tenho olhos escuros?” Era isso; sua vida com o lápis, entre o papel e o seu corpo.

Acho que por instinto, foi conversar com ela para saber o motivo de tanta carinha triste. Sempre que vejo alguém assim, digo o quanto posso estar pior. Isso faz sentir algo do tipo “estou segurando a onda mais fundo que você”, mas é simplesmente imbecil. Qual o motivo de perguntar o problema dos outros para dizer como você é só a escória dos problemas piores? Tudo pode piorar e sempre tiramos vantagem. Subindo, e descendo.

Mas então, dessa vez foi diferente. A garotinha nunca me disse uma palavra e eu “conversava” com ela. Incrivelmente, nós nos comunicávamos, sem palavras soltas de um modo comum. Entre músicas e desenhos. Entre olhares e pequenos gestos. E tudo isso me fazia sentir menor e amá-la demais.

E é só. Como todos os sonhos, teve um fim. Até me surpreendi, porque pouco antes e acordar, dei o abraço mais forte o possível nela. E disse, eu te amo. E a abracei mais ainda.

Acordei feliz. Calma, em paz. Isso foi o mais perto que consegui para descrevê-la, mas não há palavras boas o suficiente que descrevam a menina que nunca falava nada. Nem mesmo soube o seu nome, mas sei que ela não é só uma menina. Não sei do que chamá-la também. A garotinha que não falava nada e dizia tudo. Aquela que para o mundo era só uma garota, e para mim, ela foi o mundo.

Eu desejei que dormisse novamente para vê-la. De novo, e de novo, e de novo. Era melhor que o mundo real. Era muito melhor.

E quando saio do meu universo particular, com um corpo de verdade para suprir, penso nas pessoas, e já é impossível não compará-las com a menina. Aquelas conversas sobre dinheiro, material, empregos e felicidade. “Felicidade”. Isso é só mais um valor que damos a qualquer merda que sentimos e achamos que entendemos. E olhar para o mundo me deixa... Sei lá. Não consigo explicar a sensação de nunca querer ter acordado. Ou de querer que no mundo houvesse poucas pessoas, que entre si, significassem mais coisas do que significam agora esses milhões de humanos que sabem ser mecânicos, odiar a e amar. Fazer tudo o que devem fazer, de acordo. E como sinto falta daquele lugar que a única realidade era nós mesmos, nossa arte, nossa música.

No mundo aqui fora, existe a ignorância e a solidão humana, a minha volta e em todo lugar.

E, caralho, eu não pertenço aqui.

quarta-feira, 24 de março de 2010

E então, menti.

De começo, nem mesmo almocei hoje; nessa parte, sobre o que disse abaixo. Mas isso é só um fato sem uma utilidade específica que usei para dar o título abordando uma mentira qualquer. Quero dizer, não importa mesmo.
Então.
Comprei Assombro (obviamente do meu querido amor platônico perfeito, Chuck Palahniuk), e é claro que comecei lendo a história do Santo Estripado. Resultado: quase vomitei. Acho que deve ser porque comi como um pato de foie gras pronto para morrer, ainda por opção. Ou talvez seja porque é um conto realmente... bem. É-é muito bom, vale a pena ler, m-mas o faça de estômago vazio. Tem até nesse querido blog que você acompanha diariamente (ou não), conhecido como Guts, tripas, intestinos, blablablá, qualquer merda que quiser chamar. Porra, não pense que sou a Sra. Frescurinha, eu não vomitei nem com Rum e Benflogin! Também não pense que sou a Sra... Bem, ok, chega de adjetivos.
E.
Enfim, Chuck Palahniuk, como sempre, é do caralho (como sinto falta de usar palavrões!)
Tenho que terminar Sobrevivente. E começar No Sufoco, Trainspotting (por favor, livrarias, mantenham um estoque decente dos livros de Irvine Welsh!), Revelações Picantes dos Grandes Chefs, Cantiga de Ninar, Diário... Mais alguns e blablá.
Aliás, é um pedido inútil aqui, mas é meio inevitável. Traduzam, ou ao menos disponibilizem para download: Rant (2007), Snuff (2008), Pygmy (2009) e Tell All (2010) PRECISO LER E NÃO ACHO!

Tchau!

...

Não confie neste blog, ele está errado, agora são 13:25 e eu vou almoçar, beijos calientes.

Invisível.

Ok, estou enrolando os meus caros leitores dizendo de contos e contos. Na verdade, estou com uma preguiça ENORME de passar tudo o que escrevo pro computador (contrata-se pessoas), então fico vagando por palavras vazias sem um sentido exato, ou um ponto, em minha homenagem, como gosto de usar a palavra "pointless", haha. De qualquer maneira, esse é o meu blog, certo? O meu refúgio da humanidade sobre as minhas próprias palavras, onde o que eu digo provavelmente é lei e... E algo assim. Afinal, é só no mundo lá fora que eu me sinto estranha.
Flash.
Acabei de perceber que eu disperso muito facilmente, haha, comecei falando em um assunto, e já pulei pra um blablablá, vamos "voltar".
Corta para a primeira frase.
Então, eu só estou esperando um pouco de tempo livre e disposição suficiente para colocar tudo aqui para vocês, que acompanham a minha vida em palavras. E é aí que percebo o quanto minha vida se torna palavras, e isso me faz sentir estranha, e mais uma vez, melhor parar de dispersar.
Corta.

Corta para um assunto aleatório.
Eu notei que sou uma pessoa extremamente sentimental... com estranhos. Não, nada de amigos, conhecidos e pessoas diárias que talvez criem a esperança de se tornarem interessantes. Amor gratuito. Simpatia gratuita. Por qualquer um. E ainda não tem a ver com o senso normal de beleza.
Vejo um cara com uma blusa do Joy Division e com um andar (obs: odeio a palavra andar como substantivo, este é um caso raro) com um andar bizarro. Estou apaixonada.
Vejo um cara ouvindo um player e tocando bateria imaginária. Estou apaixonada.
Vejo um cara que se pareça com algum cantor fodão (A.K.A.: Thom Yorke, Paul Banks, Thurston Moore, Graham Coxon e afins). Estou apaixonada.
Vejo um cara com um livro do Nietzsche. Estou apaixonada.
Vejo um cara com jeito de Tyler Durden. Estou apaixonada.
E ainda escuto, "o quê?"
Estou apaixonada.
"O quê?"
Estou apaixonada. Estou apaixonada. Estou apaixonada.

Fim.

Não, minto; ainda tenho qualquer coisa para dizer, haha!
Tenho simpatia gratuita pelo anônimo (se ler isso, saiba que é real). Sei lá. Acontece.

Fim.

domingo, 21 de março de 2010

Welly well

Tenho um texto enorme pra passar pra cá, passo amanhã. Hoje não tive um dia... Digamos assim, fui dormir 5h, e acordei 18h. Um intervalo pra umas coisitas entre 11h e meio dia, mas nem mesmo saí do quarto fechado. Não vi o sol, e é meio bizarro.
Detalhe: eu NUNCA durmo mais do que 7h.
Não perco o meu tempo, ao menos sonhei. E é sobre isso que venho dizer amanhã, se é que alguém lê isso, hahaha

quinta-feira, 18 de março de 2010

Happy B-day, Goddess!

Postagem um dia atrasada, mas vamos relevar isso; ontem tive um período de 24 horas meio bizarro. Ok, não tão bizarro.
E ontem foi o aniversário de uma pessoa que faz muito parte do que eu sou hoje... Juliana! Como costumo dizer, minha deusa, HAUHA
Bom, parabéns, Ju. Tudo de bom pra você sempre, que você siga seus planos de ir pra Big Apple (a.k.a.: New York) com somente 5 mil reais, e que você fique fodona e escreva uma super biografia da sua vida, tudo extremamente rock'n'roll!
E claro, se você assim quiser, que passem rápido os próximos três anos da sua vida, para você ter 18tão e ser tecnicamente dona de si.
Mais um feliz aniversário, entre os outros 12 que estão por vir. (27 anos de vida, ok? HAUHA)

terça-feira, 16 de março de 2010

Nicest thing

Tudo que eu sei é que você é tão adorável
Você é a coisa mais adorável que já vi
Eu queria que nós levássemos isso adiante
Ver se podemos ser algo.

Eu queria que eu fosse a sua garota favorita
Eu queria que você pensasse que eu fosse a sua razão de estar no mundo
Eu queria que meu sorriso fosse o seu sorriso favorito
Eu queria que a maneira como eu me visto fosse o seu estilo favorito
Eu queria que você não conseguisse me entender mas sempre quisesse saber como eu sou

[...]

Tudo que eu sei é que você é a coisa mais adorável que já vi
Eu queria que nós pudéssemos ser algo
Eu queria que nós pudéssemos ser algo
.

quarta-feira, 10 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

Maçã?

Era uma vez uma menina chamada Clara. Gostava de dançar. Ela dançou e dançou e dançou até que seus pés viraram salsichas. FIM.
E essa foi uma história verídica.
Me dêem um tiro.






Headshot.


P.S.: sim, pés realmente queimando. Não comentarei o que estava dançando, hahaha. Encerar o chão com a Anna, legal!

quarta-feira, 3 de março de 2010

we all die.

the goal isn't to live forever. the goal is to create something that will.
- Chuck Palahniuk.